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O que esperar nos próximos anos para as placas eletrônicas?

As placas eletrônicas são a base invisível da transformação tecnológica que vivemos. Estão dentro dos sensores que monitoram plantações, dos dispositivos médicos que salvam vidas, das redes que mantêm tudo conectado. E nos equipamentos que parecem saber o que queremos antes mesmo de pedirmos.

Com a evolução de áreas como inteligência artificial, Internet das Coisas (IoT) e computação em borda, essas placas deixaram de ser suporte físico para se tornarem verdadeiros centros de inteligência embarcada. Mais compactas, potentes e eficientes.

Mas o que esperar nos próximos anos? Quais avanços estão redesenhando os circuitos que movem o mundo? É o que descobriremos abaixo.

10 tendências e inovações esperadas

A evolução das placas eletrônicas acompanha a sofisticação dos dispositivos que elas conectam, processam e controlam. São elas:

Tendência / Inovação Descrição resumida
1 Miniaturização e maior densidade Mais funções em menos espaço, alta precisão na montagem e layouts otimizados.
2 Placas flexíveis e materiais alternativos Adaptação a geometrias complexas, uso de substratos inovadores e sustentáveis.
3 Integração com IA e sensores Placas que processam dados localmente e suportam decisões em tempo real.
4 Otimização para IoT e wearables Compactas, eficientes e com conectividade e sensores integrados.
5 Eficiência energética e dissipação térmica Redução de hotspots, melhor gestão térmica e menor consumo.
6 Novos materiais Uso de grafeno, cerâmicas avançadas e nanopartículas para desempenho superior.
7 Conexão 5G/6G e edge computing Maior processamento local e integração com redes de alta velocidade.
8 Sustentabilidade e reciclagem Materiais e processos eco-friendly, conformidade ambiental.
9 Personalização e manufatura sob demanda Produção personalizada, prazos curtos e flexibilidade industrial.
10 Integração futura Preparação para upgrades e expansões sem redesenhar o projeto.

1. Miniaturização e maior densidade de componentes

A demanda por dispositivos mais leves, finos e multifuncionais exige placas com maior densidade de circuitos e componentes cada vez menores. 

A miniaturização exige precisão extrema na manufatura, uso de técnicas avançadas de montagem superficial (SMT) e softwares de design capazes de otimizar o posicionamento de trilhas e vias em layouts altamente compactos. 

O veredito: placas com mais funcionalidades em menos espaço, sem comprometer a confiabilidade elétrica ou térmica.

2. Placas flexíveis e circuitos impressos em materiais alternativos

Os circuitos rígidos não são mais suficientes para todas as aplicações. Tecnologias como placas flexíveis e rígido-flexíveis permitem que os projetos se adaptem a geometrias complexas, dobrando e moldando-se de acordo com a necessidade do dispositivo.

Elas são vitais para dispositivos vestíveis (wearables), equipamentos médicos, aeroespacial e automotivo. Além disso, novas bases como poliimida, filmes PET e até substratos biodegradáveis abrem espaço para aplicações inovadoras e sustentáveis.

3. Integração com inteligência artificial e sensores embarcados

Não basta conduzir sinais. As placas do futuro processam, aprendem e se adaptam. A integração de sensores diretamente nos circuitos, aliada a módulos embarcados com capacidade de IA, permite que dispositivos tomem decisões localmente, em tempo real. 

A arquitetura passa a exigir um layout sofisticado, componentes de baixo consumo e estruturas que minimizem a interferência eletromagnética. A tendência é clara: placas que fazem parte do cérebro do sistema, não só do corpo.

4. Placas otimizadas para dispositivos IoT e wearables

A eletrônica embarcada em dispositivos conectados exige placas compactas, com consumo ultra eficiente e integração direta com módulos de conectividade. 

Para atender esse cenário, as placas otimizadas para IoT e wearables passam a incorporar antenas, sensores e microcontroladores em layouts altamente integrados, com foco em durabilidade, segurança da informação e operação contínua em ambientes desafiadores. 

O design dessas placas precisa prever desde a otimização do uso de energia até o isolamento contra interferências externas.

5. Avanços em eficiência energética e dissipação térmica

Com o aumento da densidade de componentes e da capacidade computacional das placas, cresce também a preocupação com a dissipação de calor. Materiais com melhor condutividade térmica, vias térmicas inteligentes e o uso de estruturas metálicas internas têm sido incorporados ao design para reduzir hotspots e prolongar a vida útil dos dispositivos. 

A eficiência energética, por sua vez, depende de layouts bem balanceados, controle de consumo em standby e componentes que operam em faixas de potência mais ajustadas.

6. Uso de novos materiais: grafeno, cerâmicas avançadas, nanopartículas

A próxima geração de placas eletrônicas será construída com materiais que oferecem vantagens técnicas inéditas. 

O grafeno, por exemplo, promete condução elétrica superior e alta flexibilidade. Cerâmicas avançadas oferecem resistência térmica e elétrica para aplicações críticas. 

E as nanopartículas abrem possibilidades em substratos condutores ou isolantes com comportamento programável. Tais materiais necessitam de novos processos de fabricação e testes rigorosos, mas representam um avanço relevante em confiabilidade e desempenho.

7. Conexão com redes 5G/6G e maior capacidade de processamento em edge computing

A expansão das redes 5G (e futuramente 6G)  cria a demanda por placas capazes de lidar com volumes crescentes de dados em tempo real, com baixa latência e sem depender exclusivamente da nuvem. 

O edge computing ganha protagonismo, exigindo placas com maior capacidade de processamento local, módulos RF integrados, gerenciamento de energia inteligente e segurança embarcada. É um novo paradigma onde a conectividade não é mais acessório, mas parte intrínseca do circuito.

8. Soluções sustentáveis e recicláveis

A pressão por práticas ambientais responsáveis está impulsionando o uso de materiais recicláveis, processos de fabricação com menor consumo de água e energia, além da redução de substâncias tóxicas como o chumbo.

Laminados alternativos, soldas sem metais pesados e processos de reaproveitamento de placas em fim de vida útil já fazem parte de projetos que unem alto desempenho e baixo impacto ambiental. 

A abordagem também reforça a conformidade com normas internacionais como RoHS e REACH.

9. Personalização em massa e manufatura sob demanda

O avanço de tecnologias como impressão 3D de circuitos, linhas de montagem flexíveis e softwares de engenharia integrados ao supply chain permite que cada cliente tenha uma solução feita sob medida  e produzida em prazos curtos.

A manufatura sob demanda reduz estoques, otimiza custos e favorece a inovação rápida, criando um modelo de produção que acompanha o ritmo acelerado do mercado de eletrônicos.

10. Placas preparadas para integração futura

Projetos mais recentes já nascem com “espaços de expansão” e conectores prontos para upgrades de hardware ou adição de novos módulos. 

Isso amplia o ciclo de vida do produto, facilita manutenções e garante que o investimento feito em P&D possa ser atualizado de acordo com avanços tecnológicos ou novas exigências do mercado, sem necessidade de redesenhar todo o dispositivo.

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Por que contar com a Serdia para liderar essa transformação?

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  • Certificações que validam nossa qualidade e conformidade:  somos certificados ISO 9001 e ISO 13485, registrados na Anvisa e detentores de certificação Ex (INMETRO) para produtos em atmosferas explosivas. Isso assegura conformidade com exigências técnicas e regulatórias em diversos setores, como médico-hospitalar, automotivo, energia e telecom. 
  • Equipe técnica especializada e foco em inovação:  engenheiros e técnicos atualizados com as últimas tecnologias de design, montagem e teste, capazes de aplicar conceitos como IoT, inteligência artificial embarcada, novos materiais e fabricação sustentável diretamente nos produtos.

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